As previsões estavam certas: as células-tronco presentes no leite materno têm a capacidade de se transformar em células de outras partes do corpo. Quando os pesquisadores descobriram o poder do leite materno, em 2008, eles previam que, dentro de cinco anos, já poderiam fazer tratamentos usando o alimento.
Nesta semana, o Grupo de Pesquisa sobre Lactação Humana da Universidade de Western Australia (UWA) divulgou um estudo, afirmando que as células-tronco do leite materno podem se transformar em células do fígado, ossos, cartilagens, pâncreas e cérebro.
A professora responsável pela pesquisa, Foteini Hassiotou, disse que ainda será preciso entender “as propriedades e o papel destas células nas mamas e nas crianças que se alimentam com o leite materno”.
Outro benefício desta descoberta é conseguir obter células-tronco de uma maneira menos invasiva. A responsável pela pesquisa ainda afirmou que o “próximo passo será implantar estas células nos animais para examinar seu potencial”.
A presença de células-tronco no leite materno foi descoberta em 2008, também por um pesquisador da UWA. Na época, Mark Cregan disse que “estamos apenas começando a entender que o leite materno é responsável por muitas outras funções, além da de fornecer as necessidades nutricionais do bebê”.
Vale lembrar que as crianças devem ser alimentadas exclusivamente de leite materno até os seis meses de idade e de forma complementar até 2 anos ou mais.
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