Uma celebração da cerimônia do nascimento e não um procedimento médico - assim deve ser o parto, segundo os adeptos da medicina humanizada.
Para a mãe, o parto. Para o bebê, o nascimento.
Para cada ponto de vista, um sentido totalmente diferente e único.
O Parto Laboyer é um dos exemplos de renovação do ritual do nascimento e vem sendo apontado por psicanalistas como um meio de reduzir o “trauma” que significa para o bebê a saída do útero materno. Estudos realizados em “Bebes-Leboyer” defendem que esse tipo de parto gera crianças mais seguras, autônomas precocemente e emocionalmente equilibradas.
Criado pelo médico francês Frédérick Leboyer, que foi o primeiro a dar a devida importância ao bebe e ao vínculo entre mãe e recém-nascido, no momento do nascimento, este método ganhou adeptos no mundo inteiro, chegando ao Brasil pela primeira vez em 1974, pelas mãos do obstetra paulista Claudio Basbaum.
Criado pelo médico francês Frédérick Leboyer, que foi o primeiro a dar a devida importância ao bebe e ao vínculo entre mãe e recém-nascido, no momento do nascimento, este método ganhou adeptos no mundo inteiro, chegando ao Brasil pela primeira vez em 1974, pelas mãos do obstetra paulista Claudio Basbaum.
Além do parto Leboyer, o parto na água, de cócoras, natural e sem dor são outras opções para quem deseja fazer de seu parto uma experiência única e memorável, dando a seu bebê uma transição prazerosa entre a vida uterina e o mundo exterior.
Mas se encontrar um método que se adequá aquilo que você imaginou como ideal para a chegada de seu bebê já não é tarefa fácil, imagine então encontrar um médico que concorde com ele.
Os partos começaram a ocorrer em hospitais a partir da década de 40. A partir daí, foram classificados em dois tipos: normal e cesariana, ambos realizados sob os cuidados médicos e com a mulher deitada - ou seja, na posição ginecológica horizontal clássica, e com as pernas apoiadas em perneiras.
Até bem pouco tempo atrás, os partos obedeciam à regras que em nada colaboravam para o bom andamento do nascimento natural: a gestante não tinha direito a acompanhante, com freqüência ficava em salas de pré-parto coletivas, sem liberdade de movimentação, e recebia, além da lavagem intestinal, uma sedação, soro com hormônios, manobras e intervenções (pressão sobre a barriga, episiotomia ou aplicação de fórceps rotineiro desnecessários) para acelerar o parto.
Infelizmente, em muitos lugares ainda é assim até hoje. Com parturientes sendo colocadas deitadas de costas, com as pernas amarradas na perneira, posição em que pode haver redução do espaço do canal de parto para a passagem do bebê, bem como diminuição da circulação sanguínea que passa da mãe para o feto - com evidentes desconfortos ou mesmo prejuízo para ambos.
O conceito de humanização que, entre outras coisas, passou a questionar o excesso de intervenção médica no parto e a valorizar a importância da experiência do nascimento para a mãe e o bebê - surgiu na década de 70 e atualmente inspira políticas públicas no setor de saúde em todo país, mas ainda tem poucos adeptos na classe médica. Uma prova disso é o ainda altíssimo índice de partos-cesariana realizados no país.
A cesariana é uma cirurgia e tem riscos. Antes de se submeter a um procedimento cirúrgico radical, procure uma segunda opinião.
A segunda opinião permite que a gestante considere vantagens e desvantagens nas outras opções eventualmente oferecidas por especialistas da área. Se houver concordância com a primeira proposta com certeza você se sentirá mais segura para prosseguir. Abastecida de todos os esclarecimentos, ficará mais fácil e seguro decidir o que é melhor para você e para seu bebê.
Quando os conceitos e as práticas não progridem com a velocidade que os fatos requerem, deixamos de contribuir com a evolução e tornamo-nos cúmplices do desconhecimento.
Adaptado do texto do Dr. Claudio Basbaum, GO. (http://www.promatrix.com.br)
Adaptado do texto do Dr. Claudio Basbaum, GO. (http://www.promatrix.com.br)
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