"A pele é o nosso maior órgão sensorial: estímulo e neuroplasticidade. O médico francês Frédérick Leboyer estava visitando a Índia em 1959, quando viu uma mulher massageando seu bebê numa calçada pública. Seu nome era Shantala, ela era paraplégica e estava numa associação de caridade em Pilkhana, Calcutá. Ele conta:
“Parei, impressionado com o que eu estava presenciando: Em meio à sujeira e à miséria, um espetáculo da mais pura beleza. Um diálogo silencioso de amor entre uma mãe e seu bebê”.
A massagem criava uma conexão emocional entre o bebê e a mãe.
Fascinado, Laboyer fotografou e filmou Shantala, estudou e analisou seus movimentos. Finalmente, ele redigiu um livro, através do qual trouxe ao ocidente esta técnica indiana milenar, originária de Kerala, a qual, em homenagem à sua mestra, deu o nome de shantala.
“Sim, os bebês tem necessidade de leite, mas muito mais de serem amados e receberem carinho, serem levados, embalados, acariciados, pegos e massageados”. "
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Shantala tornou-se um livro famoso em todo o mundo. Além do aspecto científico, o autor conciliou poeticamente as explicações da técnica de massagem com a sabedoria milenar de seu uso.
Unindo notavelmente o conhecimento que absorveu no Oriente com poesia, técnica e sabedoria, ele transformou este livro num instrumento de puro deleite para a mãe e o bebê.
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